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VÍDEO: após morte de motorista em viaduto, população pede mais sinalização

Marcelo Martins

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Os principais acessos a Santa Maria, há um bom tempo, estão em obras. Nos últimos anos, os santa-marienses se acostumaram com o ir e vir de máquinas e de trabalhadores na duplicação da Faixa Velha de Camobi (ERS-509) e, agora, o rescaldo mais recente está concentrado na Travessia Urbana (trechos das BRs 158, 287 e 392). Ainda que os transtornos sejam passageiros, ao final das obras, os usuários têm, quase sempre, uma melhoria na mobilidade.  

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Mas até lá, os motoristas precisam estar atentos à sinalização e aos riscos que uma rodovia em obras representa. Quem não é de Santa Maria ou não está habituado a essa realidade pode ser surpreendido ao passar pelos principais acessos do município. Na madrugada de ontem, a BR-287 - um dos pontos onde é executada a Travessia Urbana - foi o cenário do acidente que vitimou um homem de 39 anos e despertou questionamentos quanto à sinalização do trecho.

Após perder o controle do carro que dirigia, um Ford Fusion, com placas de Carazinho, André Gomes da Silva invadiu o viaduto de acesso ao Bairro Tancredo Neves, que está em obras, e bateu contra uma mureta de concreto.

O carro trafegava no sentido Santa Maria-São Pedro do Sul, na BR-287, e no trajeto avançou sobre os cavaletes que impedem o acesso ao viaduto, bateu na mureta e caiu. Tudo isso em um trajeto de cerca de 300 metros. Silva, que estava sozinho no carro, chegou a ser atendido pelo Samu e pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local. O veículo ficou destruído.

Natural de Alegrete, Silva foi sepultado no final da tarde de ontem no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.

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A reportagem contabilizou cinco placas - a contar onde se havia a lombada eletrônica (em frente à fabrica da CVI) - até o trecho do viaduto em obra que dá acesso ao Bairro Tancredo Neves. Todas indicam obras no local e que há, logo adiante, um desvio. Também há alerta que limita a velocidade a 50 km/h no trecho. Mas não há artefato ou dispositivo luminoso nas placas que reforcem a sinalização à noite. Ou seja, a sinalização se mostra deficitária, fator admitido pela própria Polícia Rodoviária Federal.

PREOCUPAÇÃO
O empresário Marcelo Zocolotto, que trabalha no Distrito Industrial, usa a BR-287 diariamente e resume a preocupação que é a mesma de outros motoristas ouvidos pela reportagem: 

- É realmente muito escuro a partir do fim da tarde. A sinalização, para um trecho que está em obras, é precária - reclama.

A opinião é endossada pelo chapista Giovane Aguerro, que mora na Tancredo Neves e passa pelo local pela manhã e à noite:

- Olha, até que não deu tanto problema ainda. Pelo o que eu vejo, era para se ter bem mais.

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